segunda-feira, 20 de novembro de 2017

“É a correção de uma carência antiga”, diz nutricionista sobre mais arroz e feijão na merenda escolar do Maranhão

Fonte: Secap
Texto: Izabella Silveira


Com licitação aberta e prazo para entrega de documentos estabelecido para o dia 22 deste mês, o programa Mais Alimentação Escolar vai levar arroz, feijão, macarrão, e muitos outros itens para a merenda escolar de mais de 350 mil estudantes do Maranhão.

Os recursos do programa – R$ 8 milhões – serão bancados pelo Governo do Maranhão e são um investimento na educação e na qualidade de vida que vão corrigir uma necessidade da alimentação escolar que não era suprida com os recursos fornecidos pelo FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica).

“É uma carência antiga que está sendo resolvida pela atual gestão, com certeza uma grande conquista para os estudantes do Maranhão, principalmente porque a merenda escolar foi um dos pontos solicitados nas escutas estudantis”, explicou Nathália Isabella Lima, nutricionista da Supervisão de Alimentação Escolar (Supae), da Secretaria de Estado da Educação (Seduc).

De acordo com a nutricionista, atualmente os recursos repassados pelo fundo federal correspondem a R$ 0,30 por aluno, valor não suficiente para suprir as exigências de cardápio do Programa Nacional de Alimentação Escolar. O Governo do Maranhão já fazia a complementação de escolas indígenas e dos Centros de Ensino Integral. Com o Mais Alimentação Escolar, 100% da rede será beneficiada.

O Programa

Entre os itens que serão adquiridos por meio da atual licitação realizada pela Seduc, estão arroz, feijões do tipo preto, carioca, fradinho, milho branco, fubá de milho, achocolatado, biscoitos, farinha de mandioca, entre outros.

As entregas serão realizadas nas unidades escolares, 10 vezes ao ano, o que visa garantir a qualidade dos itens fornecidos.

“Serão 10 entregas regulares, e existe um prazo mínimo de validade para garantir a qualidade e também facilidade de armazenamento desses alimentos nas escolas”, informou a nutricionista.

“Outro ponto de destaque é que atualmente os gestores precisam comprar pelo menos 30% de alimentos da agricultura familiar. Agora, como não precisarão comprar os que serão fornecidos pelo Governo, vai sobrar mais dinheiro para a compra de hortufrutis”, completou Nathália.

Outras ações

A nutricionista destacou o programa como um marco na educação do Maranhão, assim como a formação de manipuladoras de alimentos.

“É um marco porque o Maranhão saiu do zero, virou uma página na alimentação escolar que não tinha complementação estadual há muito tempo e não tinha sequer manipuladoras, hoje já são 800 e até o ano que vem serão 1300 profissionais capacitados para cuidar da alimentação dos estudantes”.

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