O Governo do Estado tem garantido aos maranhenses o acesso a medicamentos diversos por meio da Farmácia de Medicamentos Especializados (Feme), vinculada à Secretaria de Estado da Saúde. Em 2017, foram feitos 222.784 atendimentos, contemplando todos os municípios do estado, um aumento de 19% em relação a 2016, quando foram feitos 187.195 atendimentos. Em relação a 2015, o crescimento foi de 27,5%.
“A Feme fecha o ciclo de cuidados à população na medida em que garante a continuidade do tratamento indicado pelos profissionais da saúde da nossa rede. É uma importante estratégia para a garantia do acesso a medicamentos. O aumento dos atendimentos é o resultado do compromisso assumido pelo Governo do Estado para levar saúde a todos os cantos do Maranhão”, avalia o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula.
Os atendimentos em 2017 superaram em mais de 50 mil a meta para o ano, que era de 172 mil. Para o gestor estadual da Assistência Farmacêutica da SES, Sandro Monteiro, dois fatores contribuem para este aumento. Primeiro, a garantia do financiamento pelo Governo do Estado. Segundo, a credibilidade que a população tem no programa.
“A população tem a certeza de ser atendido. Isso gera confiança e credibilidade. A informação circula e mais pessoas nos procuram. Batemos as metas por três anos consecutivos”, destaca.
No total, o Governo do Maranhão investiu R$ 33.072.902,86 milhões para aquisição de medicamentos, indispensáveis ao tratamento de doenças de baixa prevalência, e de leite especial.
Atendimentos
Segundo Sandro Monteiro, a organização da Farmácia de Medicamentos Especializados, com processos bem estabelecidos, análise de processos céleres e resposta para o usuário, tem contribuído para a atuação. “Em outros estados, o paciente dá entrada no processo e pode demorar até 60 dias para se ter um resultado. Na Feme, quando o medicamento faz parte do nosso elenco, em média, com 15 dias, o paciente já está recebendo”, afirma.
A doméstica Lucivanda Pereira, de 43 anos, mensalmente se dirige à Feme para buscar o medicamento de uso contínuo do marido, o ambulante Milton Pereira, que sofre de asma. A medicação custa mais de R$ 100 nas farmácias, um valor alto e que pesaria muito no orçamento da família na opinião dela.
“Principalmente, neste período de crise, com as vendas fracas, está tudo muito difícil. Se ele não usa, passa mal e temos que ir até para o hospital. Acho ótimo receber o remédio de graça, facilita muito. Esse dinheiro que economizamos usamos em outra coisa, para fazer mercearia”, relatou.
A professora aposentada Ruth Barbosa, de 61 anos, também busca a medicação que o marido, o aposentado Osvaldo de Sousa, usa para bronquite crônica. Há três anos ele recebe o remédio. “Sempre tive acesso aos remédios e nunca teve falha. Acho boa a iniciativa, nem todo mundo tem condições de comprar. São medicações caras. Facilita para quem é aposentado, quem recebe o salário mínimo”, disse.
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