Roberto Elísio Coutinho de Freitas, o bacharel em direito que foi flagrado em uma série de vídeos agredindo a sua própria mãe, uma idosa que tinha 84 anos, morreu na tarde desta segunda-feira (24), no Socorrão 2, em São Luís.
O caso aconteceu em julho de 2017. Após o ocorrido, Roberto foi preso e depois condenado a 10 anos de reclusão na Penitenciária Regional de São Luís (PRSLZ) pelos crimes de tortura, apropriação indébita e por retardar a assistência à saúde da vítima. O réu também foi condenado a pagar R$ 2 milhõescomo efeito da condenação pelos danos causados a sua mãe.
De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), Roberto estava preso em cela destinada a internos com curso superior, onde sentiu um mal-estar. A Seap diz que ele foi atendido pela equipe de segurança interna prisional e levado ao Hospital Municipal Dr. Clementino Moura (Socorrão 2), onde faleceu. A Secretaria não informou a causa da morte.
Em maio de 2017, Roberto Elísio foi preso em uma residência no município de Raposa, na Região Metropolitana de São Luís, depois que os vídeos que mostram ele agredindo a mãe viralizaram nas redes sociais. Os vídeos foram gravados pela ex-mulher dele.
As imagens mostram momentos em que o advogado agride verbalmente e fisicamente a idosa (uma professora universitária aposentada e que sofre de alzheimer) com uma barra de ferro. Após a prisão, na Superintendência de Polícia Civil da capital, Roberto disse que há dois anos foi diagnosticado com esquizofrenia e que depois dos surtos não conseguia lembrar de nada do que fez, e que precisava de tratamento.
Uma semana antes, o filho de Roberto havia registrado um boletim de ocorrência relatando que o pai já agredia a avó no passado. Segundo ele, o pai sempre teve um comportamento agressivo.
G1/MA
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