Por Antonio Pinheiro
Polícia tem informações do percurso trilhado pela arma, desde a origem, quem adquiriu e quem cedeu para cumprimento do crime
A Força Tarefa que está investigando o assassinato do prefeito de Davinópolis, Ivanildo Paiva, comandada pelo Delegado Praxísteles Martins, informou na tarde desta segunda (03) que a polícia já está bem próxima de chegar aos dois executores. A informação foi repassada para a imprensa depois da operação ter recebido vários resultados de perícias realizadas no local do crime.
A polícia já sabe que o sangue encontrado no quarto da vítima pertence a um dos executores. A princípio a polícia pensava que o sangue pertencia ao prefeito Ivanildo, mas depois dos resultados dos exames, e comparado com sangue da vítima, foi descartado essa possibilidade. O exame foi feito pelo Instituto de Genética Forense, em São Luís.
O delegado Praxísteles Martins informou ainda que na segunda visita feita pela perícia no local onde foi encontrado o corpo, encontraram um projétil e na perícia feita com o projétil encontrado no corpo concluiu que a arma usada é de um revólver calibre 38. O mais importante no curso da investigação a polícia já tem: as informações do percurso trilhado pela arma, desde a origem, quem adquiriu e quem cedeu para cumprimento do crime.Outro ponto importante foi os exames das impressões digitais encontradas nas maçanetas da casa. Elas foram comparadas com as próprias digitais de Ivanildo, de pessoas que moravam na fazenda e também do visitante que esteve no local antes do crime. Foi constatado que não pertence a nenhum deles, então essas digitais pertencem aos executores, e isto será comparado no dia das prisões.
"Por essas informações e por outras que estão em sigilo pode dizer que no curto espaço de tempo se chegarão aos executores do crime. E a partir dai trabalhar para consegui esclarecer quem teria sido o mandante ou os mandantes do crime" afirmou Praxísteles. O delegado ainda contou que o valor pago pelo crime foi elevado, mas que não poderia revelar mais informações.
Sobre a motivação, o delegado disse que só pode dizer após descobrir o autor intelectual do crime.
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