sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

“Vai ficar na minha história”, diz pescador sobre ações do Mais IDH registradas em livro

Raimundo Gonçalves e sua canoa (Fellipe Neiva)
Acostumado com a fama da “Indo e Voltando”, a canoa adquirida com o Acordo de Cooperação Técnica oferecido pelo plano Mais IDH em Araioses, o pescador Raimundo Nonato Rocha Gonçalves, o Bolinha, ficou surpreso ao ver sua história contada em livro.
“A ficha ainda não caiu, vai ficar na minha história, na história dos meus filhos, dos meus netos, fico muito orgulhoso disso porque foi uma coisa que não esperava”, disse.
A história de Bolinha foi uma das registradas no livro “O Fim do Desenxergar e outras 29 histórias de mudança no Maranhão”. De autoria do jornalista Xavier Barturu e do fotógrafo Felipe Neiva, a publicação traz relatos coletados durante a viagem de mais de seis mil quilômetros realizada nos 30 municípios de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do estado.
Feliz ao se ver no livro, o pescador revelou a maior felicidade: poder trabalhar e ir mais longe com a canoa nova.
“Melhorou porque eu já possuí algumas canoas mais velhas, com esse projeto do IDH eu comprei uma canoa nova, uns materiais novos e tô me sentindo mais seguro agora, graças a Deus por isso”, declarou.
Desde 2015 esses municípios são assistidos por políticas públicas integradas por meio do Plano Mais IDH. Nas páginas do livro, dezenas de personagens como seu Bolinha.
“O governo descobriu a gente, onde a gente mora, nos ajudou e eu tô muito feliz”, disse o pescador durante o lançamento da publicação, realizado esta semana em São Luís.
Raimundo Gonçalves com Flávio Dino no lançamento de livro (Gilson Teixeira)
Mudança
Personagem do texto “Quando o rio é rua”, Raimundo Nonato Rocha Gonçalves conta como a canoa e o suporte do Plano Mais IDH mudaram o dia a dia do trabalho no povoado de Carnaubeira, em Araioses.
A história de mudança, coletada pelos repórteres no início do ano passado, permanece. Agora a canoa Indo e Voltando “é conhecida até em São Paulo e no Rio de Janeiro”, como declarou Bolinha.
Os técnicos do Mais IDH continuam dando suporte à família. Além dele e da esposa Elizabete, as filhas Girlene e Iolene também receberam recursos por meio do Acordo de Cooperação Técnica do Mais IDH.
“O pessoal do IDH me visita, pergunta como é que estão as coisas. Graças a Deus dá para gente ir se mantendo aí como Deus quer”, contou.
Na corrida de barcos de Carnaubeira, que Indo e Voltando concorreria pela primeira vez, Bolinha não levou o primeiro lugar.
“Eu cheguei em segundo lugar, não fiquei em primeiro mas cheguei em segundo lugar. Foi bom pra mim, estou feliz”, disse.

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