O secretário estadual da Indústria, Comércio e Energia (Seinc), Simplício Araújo, e o subsecretário Expedito Rodrigues Júnior, participaram, na França, de uma discussão técnica que visa resolver definitivamente o processo de refino de petróleo e produção de derivados no Maranhão.
Após o fracassado projeto da refinaria premium em Bacabeira, algumas soluções já foram buscadas para tornar realidade o projeto, em virtude da localização estratégica do Maranhão, que além de ser a única saída viável para resolver o estrangulamento dos portos do sul do país é a principal porta de entrada de combustíveis para diversos estados brasileiros.
Além disso, os portos maranhenses contam com o melhor calado do arco norte liderados pelo Porto do Itaqui, e estão estrategicamente próximos ao golfo do México, grandes descobertas da Guiana e entre potenciais bacias petrolíferas da margem equatorial brasileira como Foz do Amazonas, Para-Maranhão e Barreirinhas.
Simplício Araújo conheceu a parceria entre o Oil Group, a Entrepose e a Axens, que pretende implantar algumas refinarias de pequeno e médio porte no Brasil nos próximos anos, uma delas, com capacidade de produção entre 20 e 30 mil barris por mês, no Maranhão.
A proposta vem sendo debatida entre o Governo do Estado, por meio da Seinc, e os representantes das empresas desde o início de 2019. “Com a visita técnica à sede da Entrepose e Axens, em Paris, e ao IFPEn, instituto Francês de Petróleo e Energia, na cidade de Lyon, o próximo passo é discutir um cronograma de trabalho com os empreendedores para dar mais celeridade ao processo”, disse Simplício Araújo.
O projeto do Oil Group já está avançando no Rio de Janeiro, no Porto do Açu, em São João da Barra, e será executado pela Entrepose e Axens, onde o grupo busca reproduzir a mesma estrutura no Maranhão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário