Durante o leilão, os participantes puderam observar o desenrolar dos destinos dos 287 blocos de exploração, divididos em 29 setores de nove bacias sedimentares, que foram disponibilizados para lances. Desse total, apenas 37 (13%) foram arrematadas.
O Maranhão esteve entre os contemplados. Isso se explica pelo fato de que, ao fazer parte da Bacia do Parnaíba, o estado apresenta condições estratégicas e naturais para exploração.
Vista como a Nova Fronteira da exploração de gás natural no Brasil, a Bacia do Parnaíba teve doze blocos incluídos na licitação, sendo seis em território maranhense.
"Estamos vivendo um momento econômico importante para o Maranhão. Conforme o governo expande as suas perspectivas para grandes investimentos, nos posicionamos em lugar destacado na produção energética do país. Com isso, somos vistos com bons olhos pelos setores empresariais", salientou Brandão.
O ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Filho, também ressaltou que a empreitada maranhense faz parte de um novo ciclo estabelecido pelo governo federal, com calendários para leilões pré-estabelecidos, a fim de atrair mais investidores.
"Com esta experiência que o Maranhão possui para exploração onshore, com ricos campos de gás, a expectativa é a de que possa expandir esse case de sucesso para muitos outros", comemorou o ministro.
Para a diretora-presidente da Gasmar, Telma Costa Thomé, o Maranhão vive o melhor cenário para investimentos no setor. “Em nenhum momento da história do país o Maranhão esteve tão apto a desenvolver negócios na área, quanto agora. Isso resulta de um trabalho sério do governador Flávio Dino e investimentos do Governo do Estado”, afirmou Telma Thomé.
O secretário de Estado de Indústria, Comércio e Energia, Simplício Araújo, também destacou o bom momento do Estado e impacto positivo do leilão. “O impacto do aumento da oferta de gás natural gerado pela exploração das reservas da Bacia do Parnaíba, presentes no Maranhão será positivo para o Produto Interno Bruto (PIB) e para a balança comercial. É possível apontar, ainda, efeitos positivos para setores de suporte à indústria do petróleo e do gás natural. Tudo isso, gera um ciclo virtuoso, com geração de emprego, renda e contribui para o desenvolvimento do estado”, ressaltou Simplício Araújo.
Bacia do Parnaíba
A Parnaíba Gás Natural (PGN) controlada pela Eneva, arrematou todos os cinco blocos exploratórios do setor SPN-N, na Bacia do Parnaíba, justamente onde se encontra o Maranhão.
O sexto bloco, colocado à disposição para lance, abrangia apenas parcialmente o território maranhense.
A companhia pagou R$ 2,7 milhões em bônus de assinatura pelas cinco concessões, o que representa ágio de 10%. E assumiu compromissos de investimentos mínimos obrigatórios de R$ 55,3 milhões nas concessões.
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