Fonte: SES
Fotos: Julyane Galvão
Usuários, trabalhadores e gestores de saúde de todo Maranhão estiveram reunidos nesta quinta-feira (19), no Hotel Veleiros, em São Luís, para a abertura e programação da I Conferência Estadual de Vigilância em Saúde, cujo o tema é “Vigilância em Saúde: Direito, Conquista e Defesa de um SUS Público de Qualidade”. Realizado pelo Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), a conferência discutiu mecanismos democráticos de participação social e de modelos de gestão, visando à redução das desigualdades e o desenvolvimento sustentável.
O encerramento acontece nesta sexta-feira, com a votação de propostas e delegados maranhenses para a I Conferência Nacional em Vigilância em Saúde, prevista para o final de novembro.
“A conferência é simbólica, pois é a maneira mais democrática de se fazer e construir a política pública de saúde. Temos muitos acadêmicos também acompanhando, o que é importante para que a academia pense com a gente, critique e aponte rumos para o futuro”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula.
Para o gestor estadual, o debate é essencial construir uma política integral de saúde, que está além de oferecer cuidados hospitalares à população. “Precisamos pensar sempre em políticas de saúde e não em cuidados de doenças. O hospital é a ponta, a política pensa o que vem antes disso, ela que norteia as ações. A vigilância, nesse sentido, pensa na promoção da saúde, em evitar que as pessoas fiquem doentes”, comentou.
Estiveram presentes à abertura os promotores de Justiça de Defesa da Saúde, Herberth Figueiredo e Glória Mafra; o conselheiro nacional de Saúde, Dylson Ramos Bessa Júnior; a vice-presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Maranhão (COSEMS) e o vice-presidente do Conselho Estadual de Saúde, Antônio Pereira.
Reestruturação
No primeiro dia, as palestras foram voltadas a contextualizar os quatro subeixos da vigiÇancia em saúde: lugar da Vigilância em Saúde no SUS; responsabilidade do Estado e do Governo com a Vigilância em Saúde; saberes, práticas, processos de trabalho e tecnologias na vigilância em saúde; e vigilância em saúde participativa e democrática para enfrentamento das inequidades sociais em saúde.
Marcelo Rosa, secretário adjunto de Política de Atenção Primária e Vigilância em Saúde da SES, ressaltou que a conferência chega em um momento em que o país lida com uma série de novas doenças, como a chikungunya e a zika, que pegaram todo o Sistema Único de Saúde (SUS) despreparado. “O sistema de saúde precisa ser reestruturado em função da falta de financiamento, de novas situações epidemiológicas, e de uma série de condições que foram surgindo ao longo do tempo”, frisou.
Ele apontou a necessidade de articulação entre a vigilância em saúde, atenção primária e serviços de saúde, que muitas vezes ainda trabalham isoladamente. “Estamos tentando articular todo o sistema de saúde, envolvendo a vigilância sanitária em atividades fins, na atenção primária e nos serviços de saúde, e propondo novos caminhos. Isso ajudará a otimizar os gastos públicos e a promoção da saúde no estado”, afirmou.
José Marques, representante do Movimento da População em situação de Rua e conselheiro municipal de saúde, participa das discussões na condição de usuário do SUS. Para ele, ter a sociedade civil integrada às discussões mostra o caráter democrático da conferência. “O usuário é a base do sistema, por isso é interessante ter nossa visão. As propostas devem ter a linguagem e a necessidade do usuário”, observou.
Macrorregionais
Antes da I Conferência Estadual de Vigilância em Saúde, sete etapas preparatórias foram realizadas em Chapadinha, Caxias, Bacabal, Pinheiro, Presidente Dutra, Imperatriz e São Luís.
A ideia é estabelecer um modelo de atenção à saúde voltado para a redução do risco da doença e de outros agravos, no qual a promoção, proteção e prevenção ocupem o mesmo patamar e recebam a mesma importância do que a recuperação e a assistência.
A Vigilância em Saúde está relacionada às práticas de atenção e promoção da saúde dos cidadãos e aos mecanismos adotados para prevenção de doenças.
Fotos: Julyane Galvão
Usuários, trabalhadores e gestores de saúde de todo Maranhão estiveram reunidos nesta quinta-feira (19), no Hotel Veleiros, em São Luís, para a abertura e programação da I Conferência Estadual de Vigilância em Saúde, cujo o tema é “Vigilância em Saúde: Direito, Conquista e Defesa de um SUS Público de Qualidade”. Realizado pelo Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), a conferência discutiu mecanismos democráticos de participação social e de modelos de gestão, visando à redução das desigualdades e o desenvolvimento sustentável.
O encerramento acontece nesta sexta-feira, com a votação de propostas e delegados maranhenses para a I Conferência Nacional em Vigilância em Saúde, prevista para o final de novembro.
“A conferência é simbólica, pois é a maneira mais democrática de se fazer e construir a política pública de saúde. Temos muitos acadêmicos também acompanhando, o que é importante para que a academia pense com a gente, critique e aponte rumos para o futuro”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula.
Para o gestor estadual, o debate é essencial construir uma política integral de saúde, que está além de oferecer cuidados hospitalares à população. “Precisamos pensar sempre em políticas de saúde e não em cuidados de doenças. O hospital é a ponta, a política pensa o que vem antes disso, ela que norteia as ações. A vigilância, nesse sentido, pensa na promoção da saúde, em evitar que as pessoas fiquem doentes”, comentou.
Estiveram presentes à abertura os promotores de Justiça de Defesa da Saúde, Herberth Figueiredo e Glória Mafra; o conselheiro nacional de Saúde, Dylson Ramos Bessa Júnior; a vice-presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Maranhão (COSEMS) e o vice-presidente do Conselho Estadual de Saúde, Antônio Pereira.
Reestruturação
No primeiro dia, as palestras foram voltadas a contextualizar os quatro subeixos da vigiÇancia em saúde: lugar da Vigilância em Saúde no SUS; responsabilidade do Estado e do Governo com a Vigilância em Saúde; saberes, práticas, processos de trabalho e tecnologias na vigilância em saúde; e vigilância em saúde participativa e democrática para enfrentamento das inequidades sociais em saúde.
Marcelo Rosa, secretário adjunto de Política de Atenção Primária e Vigilância em Saúde da SES, ressaltou que a conferência chega em um momento em que o país lida com uma série de novas doenças, como a chikungunya e a zika, que pegaram todo o Sistema Único de Saúde (SUS) despreparado. “O sistema de saúde precisa ser reestruturado em função da falta de financiamento, de novas situações epidemiológicas, e de uma série de condições que foram surgindo ao longo do tempo”, frisou.
Ele apontou a necessidade de articulação entre a vigilância em saúde, atenção primária e serviços de saúde, que muitas vezes ainda trabalham isoladamente. “Estamos tentando articular todo o sistema de saúde, envolvendo a vigilância sanitária em atividades fins, na atenção primária e nos serviços de saúde, e propondo novos caminhos. Isso ajudará a otimizar os gastos públicos e a promoção da saúde no estado”, afirmou.
José Marques, representante do Movimento da População em situação de Rua e conselheiro municipal de saúde, participa das discussões na condição de usuário do SUS. Para ele, ter a sociedade civil integrada às discussões mostra o caráter democrático da conferência. “O usuário é a base do sistema, por isso é interessante ter nossa visão. As propostas devem ter a linguagem e a necessidade do usuário”, observou.
Macrorregionais
Antes da I Conferência Estadual de Vigilância em Saúde, sete etapas preparatórias foram realizadas em Chapadinha, Caxias, Bacabal, Pinheiro, Presidente Dutra, Imperatriz e São Luís.
A ideia é estabelecer um modelo de atenção à saúde voltado para a redução do risco da doença e de outros agravos, no qual a promoção, proteção e prevenção ocupem o mesmo patamar e recebam a mesma importância do que a recuperação e a assistência.
A Vigilância em Saúde está relacionada às práticas de atenção e promoção da saúde dos cidadãos e aos mecanismos adotados para prevenção de doenças.
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