sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Hospitais da rede estadual maranhense fazem cirurgias complexas e inéditas

Fonte: Secap
Fotos: Gilson Teixeira e Divulgação


Os hospitais públicos estaduais do Maranhão vêm fazendo nas últimas semanas cirurgias complexas que nunca haviam sido realizadas nessa rede. É um dos resultados do aumento dos investimentos na Saúde pelo Governo do Maranhão.

Um dos exemplos foi a recente cirurgia de reconstrução e alongamento ósseo no Hospital de Traumatologia e Ortopedia do Maranhão, inaugurado há pouco mais de um mês.

A cirurgia foi feita numa paciente que perdeu parte da estrutura óssea após sofrer uma fratura exposta. De acordo com o cirurgião Damião Guedes Castro, “a cirurgia foi um sucesso total".

“Graças a Deus eu já operei. Foram nove meses de espera que acabaram agora. Estou feliz e confiante de que logo, logo eu possa voltar a caminhar direito”, diz a paciente Dionata de Sousa.

Sem espera ou viagem longa

Outro caso foi no Hospital Macrorregional de Pinheiro, que faz parte da rede inaugurada pela atual gestão. Pela primeira vez, um hospital da Baixada Maranhense fez uma cirurgia de alta complexidade para correção de uma fratura na coluna.

"O paciente em questão é morador da região e pôde ter seu problema resolvido sem a necessidade de longa espera e de deslocamento até a capital do estado como ocorria no passado", conta o neurocirurgião Estáquio Campos.

O Hospital Macrorregional de Santa Inês também fez um procedimento inédito recentemente. Mayla Cristine, de apenas dois meses, passou por uma delicada cirurgia para tratar uma doença neurológica chamada meningocele occipital. A operação foi bem-sucedida.

“Um procedimento desse sendo feito no interior do estado diminui a demanda na capital, abrindo mais vagas para cirurgias do tipo”, afirma o diretor-geral do hospital, Antônio Jorge.

Doença rara

Em outubro, foi a vez do Hospital Regional de Timbiras. Desde então, a unidade passou a fazer o tratamento de pacientes portadores de Sindactilia, uma rara doença nos dedos da mão. Antes, o paciente precisava se deslocar até Teresina para corrigir a má formação genética. 

“Agora, graças ao apoio do Governo do Estado, nosso hospital oferece este procedimento inédito, realizado por dois cirurgiões plásticos reparadores”, afirma o diretor administrativo da unidade, Sansão Pinheiro. A primeira cirurgia foi feita num paciente de sete anos.


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