Mudança de comportamento é o objetivo dos participantes do projeto

Violência doméstica foi tema de palestra para estudantes
Criado em 2018 por iniciativa da titular da 2ª Promotoria de Justiça de Açailândia, Sandra Fagundes Garcia, o projeto tem o objetivo de oferecer atendimento especializado aos participantes, levando-os a reflexões sobre as consequências de suas atitudes violentas e contribuindo para a recuperação deles.
O trabalho é desenvolvido em parceria do Ministério Público do Maranhão com o Poder Judiciário, Unidade Prisional de Açailândia e o Centro de Referência e Atendimento à Mulher (Cram).
Uma equipe multidisciplinar, formada pela representante do Ministério Público, duas psicólogas e três assistentes sociais, com o apoio do juiz Frederico Feitosa, titular da 2ª Vara Criminal de Açailândia, reúne-se semanalmente com os participantes, num período de dois meses e meio, totalizando 10 encontros.
Segundo a promotora de justiça Sandra Fagundes, nos encontros, os autores da violência doméstica são estimulados a repensarem suas atitudes e compreenderem o que os levou a cometer tais agressões, melhorando seus comportamentos e o relacionamento familiar. “É importante ressaltar que, tanto em Imperatriz (onde foi iniciado o projeto pela promotora Aline Matos) quanto em Açailândia, a reincidência entre os participantes foi zero. Nenhum réu que participou do evento voltou a responder a processo de violência doméstica”, destacou.
METODOLOGIA
A metodologia dos encontros do Grupo Reflexivo Novo Olhar consiste de apresentação de filmes sobre a temática da violência doméstica e das questões de gênero, seguida de roda de diálogo, palestra e dinâmicas de grupo.
CONVERSANDO COM ELAS
Outro projeto da 2ª Promotoria de Justiça de Açailândia também promoveu um evento nesta quarta-feira no Centro de Referência à Mulher. Com a participação de alunos da escola Joviana Silva Farias, da Vila Ildemar, foi ministrada palestra sobre prevenção à violência doméstica, proferida pela promotora de justiça Sandra Fagundes e pelo juiz Frederico Feitosa.
Redação: CCOM-MPMA
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