Nesta
sexta-feira (12) a Justiça determinou a imediata suspensão do Curso de Formação
dos Guardas Municipais, que teria início na próxima segunda-feira (15). Além
disso, requer a realização de um novo Exame Psicológico aos candidatos
reprovados nesta etapa, com a possibilidade de acompanhamento de psicólogo
assistente e acesso ao material de testagem no caso de reprovação.
Sobre
a denúncia, o juiz da Vara da Fazenda Pública, Joaquim da Silva Filho explica que
“quando da realização da etapa de Avaliação Psicológica, os autores foram
surpreendidos com sua reprovação, contra qual apresentou recurso, contudo,
todos tiveram a mesma resposta do recurso, não restando justificativa clara para
reprovação de nenhum dos autores. Para tanto, acostaram aos autos cópia de
exames particulares que atestam sua aptidão psicológica para ocupar o cargo.”
Dessa
maneira, mais de 40 candidatos reprovados no Exame Psicotécnico, que se
sentiram lesados em razão da falta de transparência e indícios de
irregularidades, tais como a convocação de candidato que sequer participou de
todas as etapas, recorreram ao Ministério Público e ações individuais.
O
vereador Aurélio, que apoia a causa dos candidatos e tornou pública as
denúncias comemora a conquista. “Essa conquista é dos candidatos que lutaram em
defesa dos seus direitos. Eles coletaram provas e muitos dados de
irregularidades no concurso, recorreram a todos os meios possíveis e nos
procuraram em busca de apoio. É necessário e vale à pena ir à luta pelos seus
direitos!”
A
candidata Karita Lanaya, uma das reprovadas no Exame Psicotécnico, explica que
os candidatos solicitaram informações à banca sobre as reprovações em massa,
mesmo tendo sido bem colocados em todas as demais etapas. Apesar de comemorar,
aguarda posicionamento da banca organizadora do concurso, a Fundação
Sousândrade.
“Estamos
muito felizes com a decisão. A Justiça enfim está sendo feita. Aguardamos agora
o posicionamento da banca organizadora, que poderá recorrer da decisão, mas
iremos até as últimas instâncias pelos nossos direitos de, no mínimo, um
esclarecimento das reprovações e possíveis irregularidades”, declara Karita.
Mariana
Castro / ASCOM
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