sábado, 13 de abril de 2019

Justiça determina suspensão do concurso para Guarda Municipal de Imperatriz


Nesta sexta-feira (12) a Justiça determinou a imediata suspensão do Curso de Formação dos Guardas Municipais, que teria início na próxima segunda-feira (15). Além disso, requer a realização de um novo Exame Psicológico aos candidatos reprovados nesta etapa, com a possibilidade de acompanhamento de psicólogo assistente e acesso ao material de testagem no caso de reprovação.
Sobre a denúncia, o juiz da Vara da Fazenda Pública, Joaquim da Silva Filho explica que “quando da realização da etapa de Avaliação Psicológica, os autores foram surpreendidos com sua reprovação, contra qual apresentou recurso, contudo, todos tiveram a mesma resposta do recurso, não restando justificativa clara para reprovação de nenhum dos autores. Para tanto, acostaram aos autos cópia de exames particulares que atestam sua aptidão psicológica para ocupar o cargo.”
Dessa maneira, mais de 40 candidatos reprovados no Exame Psicotécnico, que se sentiram lesados em razão da falta de transparência e indícios de irregularidades, tais como a convocação de candidato que sequer participou de todas as etapas, recorreram ao Ministério Público e ações individuais.
O vereador Aurélio, que apoia a causa dos candidatos e tornou pública as denúncias comemora a conquista. “Essa conquista é dos candidatos que lutaram em defesa dos seus direitos. Eles coletaram provas e muitos dados de irregularidades no concurso, recorreram a todos os meios possíveis e nos procuraram em busca de apoio. É necessário e vale à pena ir à luta pelos seus direitos!”       
A candidata Karita Lanaya, uma das reprovadas no Exame Psicotécnico, explica que os candidatos solicitaram informações à banca sobre as reprovações em massa, mesmo tendo sido bem colocados em todas as demais etapas. Apesar de comemorar, aguarda posicionamento da banca organizadora do concurso, a Fundação Sousândrade.
“Estamos muito felizes com a decisão. A Justiça enfim está sendo feita. Aguardamos agora o posicionamento da banca organizadora, que poderá recorrer da decisão, mas iremos até as últimas instâncias pelos nossos direitos de, no mínimo, um esclarecimento das reprovações e possíveis irregularidades”, declara Karita.


Mariana Castro / ASCOM

Nenhum comentário:

Postar um comentário