sexta-feira, 27 de abril de 2018

Em três anos, Maranhão aumenta em 62% número de domicílios ligados à rede de esgoto



A mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD_C) mostra que o Maranhão deu um salto no atendimento do saneamento básico em apenas três anos, apesar dos problemas históricos que ainda persistem nessa área. Entre 2014 e 2017, o índice de domicílios ligados à rede coletora cresceu 62%.

A pesquisa feita pelo IBGE, divulgada nesta quinta-feira (26), fez um mapeamento das características gerais das moradias em todo o Brasil.

Um dos itens pesquisados foi o esgotamento sanitário, que é o despejo gerado e descartado pelas casas.

Em 2014, segundo o IBGE, o Maranhão tinha 12,64% dos domicílios ligados à rede coletora ou com fosse séptica ligada à rede coletora.

A partir daí houve avanço ano a ano. Em 2015, o índice subiu para 15,78%. Em 2016, para 17,5%. E chegou a 19,5% em 2017. Um aumento de sete pontos porcentuais em apenas três anos. Em números absolutos, o salto foi de 242 mil para 394 mil, uma alta de 62%.

O Maranhão ainda tem um índice frágil no saneamento básico, mas em três anos já foi revertida parte significativa dos problemas acumulados em cinco décadas.

De acordo com a PNAD, 64,8% dos domicílios têm fossa sem ligação com a rede. E 11,2% têm outra forma de esgotamento.

Mais Saneamento

Desde 2015, o Governo do Maranhão tem investido pesadamente no saneamento básico. Isso incluiu mais de 150 quilômetros de novas redes coletoras e interceptores instalados.

Além disso, houve a conclusão e a entrega da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Vinhais. A ETE Anil que está em estágio avançado.

Todo o esgoto que entra nas ETEs Vinhais, Jaracati e Bacanga é tratado de acordo com os padrões ambientais exigidos.

Novas estações elevatórias de esgoto também foram entregues no Estado.

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